segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A resposta...

Outro dia você havia me convocado a remar... Aventurei-me a entrar nesse barco porém, parece que as promessas que outrora foram feitas por você antes de embarcar não foram cumpridas... “(...) Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.” As cicatrizes parecem profundas demais para serem simplesmente abandonadas... De fato você também me alertou que essa viagem poderia não durar muito... “E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir” entretanto, pensara eu que essa viagem pudesse durar muito mais pois, fiz tudo o que me pediu, remei junto com você, aprendi a nadar, mais parece que alguem desistiu de cumprir o acordo...
“Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!” agora quem tem pede isso sou eu....
“[...] tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale à pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.”...
O amor é capaz de superar essa atribulações, não existe navegação sem elas.. fazem parte do “Remar. Re-amar. Amar.”
Se o barco não suportou as atribulações é porque não existiu amor...

2 comentários:

  1. Seja ela quem for, devia ter remado. Perdeu uma PESSOA de primeira, você. :D
    Texto lindo.

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  2. amar é aventurar-se, e nem todos estão preparados para aventura!!

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