segunda-feira, 26 de março de 2012

O amor de fato existe? O poder permite que ele exista? Se toda relação humana é uma relação de poder, negar o poder não seria negar o humano em sua potência transformadora, um ser humano que aqui é entendido com ser ativo/passivo no mundo? (parênteses aqui para pensar que o não poder também promove transformações no mundo e no ser, porém, transformações de outra qualidade). Para muitos amar acarreta de um destituir-se do poder, destituir daquilo que a meu ver nos constitui enquanto seres ativos no mundo, o poder, poder esse que está presente em TODAS as nossas relações socio/ambientais cotidianas. A pergunta então seria se de fato existe um sentimento chamado amor? Genuíno, 'verdadeiro' que 'aceita', que ‘perdoa’, que ‘espera’, em certos momentos até se ' assujeita' diante do outro? tudo pelo 'amor'? Ou existe um sentimento intitulado amor que tem em sua essência um desejo egoico de buscar exercer o poder sobre o outro se munindo assim de certas ‘estratégias’, conscientes ou não, tendo como fim último o poder e o controle da situação?

Há de se pensar também que esse ‘assujeitar-se’ entendido aqui como um destituir-se do poder, em certos momentos pode ser entendido como apenas uma estratégia momentânea para a busca de mais poder num outro momento. O humano enquanto ser político deve está preparado para avançar e/ou retroceder nesse ‘campo de batalha’. (TEXTO EM ABERTO SUJEITO A REVISÕES)

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